sábado, 28 de novembro de 2009

Encerramento Musical SESC-MT

Olá pessoal!

Posto aqui fotos de alguns de nossos "Praticutucandos" que participaram do espetáculo "Canções da Natureza", onde são apresentados resultados dos cursos de música do SESC Arsenal. Olha só que lindinho a seriedade deles...



Nosso violeiro Caiuá


Nosso violonista Ian

Nossos flautistas Murilo, Duda e Ian


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Chapada In Jazz







Pois é pessoal... com muita alegria podemos agora dizer que sim, MT também tem um Festival de Jazz, e só podia ser em Chapada dos Guimarães...



Diante disso não resisti em postar algumas fotos desses dois dias tão especiais.



E vida longa ao Chapada In Jazz!!!






domingo, 1 de novembro de 2009

Flashes do show!


Alguns flashes do show desta criançada linda!... Pena que a gente filmou tão poucos momentos... faltou tanta coisa importante como solos inesquecíveis e interpretações brilhantes! Mesmo assim, aí está pra quem quizer matar saudades ou conhecer um pouquinho desse projeto lindo: Praticutucá!

Obs: filmagem tosca de máquina fotográfica, mas feita com muita emoção e amor!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Moleque Gonzaguinha - 2009




Feijão, Feijão, Feijão! Hou!


Eu fico com a pureza da resposta das crianças...





























Os mais lindos olhares...











Linda!!!!



Vida, vida, vida, que seja do jeito que for...



Moleque 1


Moleque 2

Moleque 3




Eu apenas queria que você soubesse...






Luiz, respeita Januário!!!!






Explode coração!!!






Olha só a cara de Murilo, Ana, Duda e Maria...

E se eu chorar e o sal molhar o meu sorriso, não se espante, cante que teu canto é minha força prá cantar...








Começou...

Aí vão algumas fotos de nosso show, galera!!!! Como são muitas não dá prá postar tudo, mas segue o link do meu álbum virtual para quem quiser ver todas e baixar:
http://picasaweb.google.com/rejane.musis

Programa do Show MOLEQUE GONZAGUINHA





Oi Pessoal,
Segue o nosso programa do Show que infelizmente não conseguimos imprimir.
Mas vamos curtir a arte digital que o Marcelo fez pra gente.
Beijão,


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nossa estréia 2009

Ebinho Cardoso e Jhon Stuart passando o som



Montagem de cenário... e dá-lhe pipa!!!


Ebinho organizando as partituras na sequência



Jú e Tati montando a luz



Duda e Ian antes do show. É... filho da galera da equipe tem que chegar cedo...


E é isso pessoal, nesta semana vão somente algumas fotos tiradas antes do início do show. Semana que vem tem postagem falando do show, mas já adianto que foi bem bacana e quem perdeu ainda tem mais uma chance de ver no domingo dia 25/10/09 às 20h no Teatro do SESC Arsenal.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

MOLEQUE GONZAGUINHA




10... 9... 8... 7... 6... 5! Estamos em contagem regressiva para o dia de nossa estréia com o MOLEQUE GONZAGUINHA.


E que voem as pipas sobre as nossas cabeças!!!!!!!!!




Sonora Brasil Quarta etapa

Aluísio Laurindo Jr.

Nicolas de Souza Barros

Pessoal, nesta quinta feira, dia 15, é a quarta etapa 2009 do projeto Sonora Brasil SESC, que neste ano teve como tema A História do Violão Brasileiro".


Segue abaixo o currículo e programa que será executado aqui, para vocês já ficarem com sede...


Não esqueça, será na quinta feira, dia 15, às 20h no teatro do SESC Arsenal, totalmente gratuito. Não esqueça que quinta feira é dia de Bulixo no SESC, então chegue cedo!!!!






Nicolas de Souza Barros
Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), é um dos mais conceituados especialistas brasileiros em instrumentos eruditos de cordas dedilhadas, tais como violões de seis, oito e 11 cordas, alaúde, teorba, vihuela, guitarras barroca e renascentista, entre outros. Estudou na Academia Real de Música (Londres, Inglaterra) com Michael Lewin, assim como na UNIRIO, com Turíbio Santos. Sua tese de mestrado foi voltada à transcrição integral da obra para alaúde de J. S. Bach para alt-guitar (violão de 11 afinações – UFRJ, 1993); e, em sua dissertação de doutorado (UNIRIO, 2008), criou um sistema alternativo de digitação da mão direita, a ser aplicado em situações de velocidade escalar. Estudou também com Abel Carlevaro e Álvaro Pierri (violão), assim como Hopkinson Smith, Jakob Lindberg e Oscar Olhssen (alaúde).
Já se apresentou nos Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra, México, Canadá e Uruguai, assim como nos principais centros brasileiros. Integra diversos conjuntos de música de câmara, como o renomado conjunto de música antiga Quadro Cervantes (mais de mil apresentações públicas e cinco gravações), o Duo Folia, com o violoncelista David Chew (Coordenador Artístico do Rio International Cello Encounters; um CD), o Quarteto Carioca de Violões (um CD), e duo com o barítono Lício Bruno.
Desde 1989, é responsável pela Cadeira de Violão Clássico da UNIRIO; nesta instituição, seus orientandos nos níveis de bacharelado e mestrado têm obtido sucesso em dezenas de concursos nacionais e internacionais, e uma dezena de ex-alunos são atualmente professores de importantes instituições federais e estaduais brasileiras. Entre 2003-2006, dirigiu a série Sábados Clássicos (Arte SESC), também coordenando o setor de Música Clássica do IV Festival de Inverno do SESC Rio de Janeiro (2005). Foi um dos fundadores da Associação de Violão do Rio (AV-Rio, 2001), atuando desde a sua criação como diretor artístico. Tem se apresentado com orquestras importantes no Brasil e nos Estados Unidos e é um dos catedráticos brasileiros mais requisitados em festivais e cursos de verão.
Realizou estreias nacionais e mundiais de obras de Villa-Lobos (estreia nacional da obra Valse-Choro; 2007), Ronaldo Miranda (estreia mundial do Concerto para quatro violões e orquestra, com o Brazilian Guitar Quartet; Sinfônica de Baltimore, 2004), Ricardo Tacuchian (estreia pública do Concerto para violão e orquestra), Radamés Gnatalli, Alexandre Eisenberg, H. D. Korenchendler e J. O. Alves, entre outros.
Desde 2004, sua principal área de atuação instrumental tem sido com o violão de oito cordas, com a primeira afinada uma quarta acima da corda mais aguda do violão de seis cordas (e a oitava afinada abaixo geralmente uma quarta abaixo da corda mais grave), com o qual se dedica a pesquisar novos repertórios para o instrumento.
Aluísio Laurindo Jr.
Violonista, professor, compositor e arranjador, iniciou seus estudos musicais no Conservatório Carlos Gomes, em Belém (Pará), tendo como professores de violão Péricles Silva, Antonio Carlos Braga e Salomão Habib. É Bacharel em Música com ênfase em Violão pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e cursou Aperfeiçoamento em Pedagogia da Música pela Sociedade Kodály do Brasil (São Paulo) e Universidade de São Paulo (Unesp). Seus principais professores foram José Lucena Vaz e Fernando Araújo (Violão); Eliane Fajoli (Canto); Maria Inês Lucas Machado (Percepção Musical); Carlos Miró, László Ördög e Marli Batista Ávila (Pedagogia da Música); Carlos Kater, Eduardo Bértola, Eduardo Campolina e Gilberto Carvalho (Estruturação Musical); Nelson Neves (Improvisação) e Nelson Salomé (Folclore Musical). Realizou estudos complementares em arranjo e composição musical com Ian Guest. Atualmente é bacharelando em Composição Musical pela Universidade Federal de Goiás, nas classes de Estércio Marquez Cunha e Günther Bauer, e diplomando em Media Composition pela London School of Creative Studies, sob a tutoria de Charles Fernandez.
Lecionou no Seminário Teológico Batista do Estado do Espírito Santo, Dourados Escola de Arte Musical, em Vitória (Espírito Santo), na Universidade Federal do Pará (UFPA), Escola de Música Walquíria Lima (Amapá), Conservatório Carlos Gomes e no Bacharelado em Música da Universidade do Estado do Pará. É professor de Musicalização, Canto Coral e Violão da Secretaria de Educação do Estado de Goiás. Alguns de seus ex-alunos destacam-se como professores e concertistas na Amazônia e na Europa, em função da práxis unificadora da audição, do solfejo, da técnica violonística, da análise musical e da regência que lhes foi proposta. Dedica-se ao desenvolvimento de suas teses: “Transdisciplinaridade e contextualização à realidade brasileira no processo de ensino-aprendizagem de música e violão”, trabalho científico apresentado no IX CIMK – Curso Internacional sobre o Método Kodály – São Paulo 2001, obtendo o reconhecimento dos educadores Marli Batista Ávila, Jorge Kárzas e Violeta de Gainza; “Projecionismo Musical Inteligível – Uma proposição estético-composicional a partir da unificação das ações humanas de transpercepção e transcompreensão do universo (dimensão humana)”.
Suas principais atuações foram no quinteto de jazz Pentagrama, da Fundação Carlos Gomes, 1988-89; como guitarrista e improvisador da Big Band da UFMG, 1992; no Daniel Dias Quinteto, no VI International Vitória Jazz Festival, 1995; nos II, III e IX Cursos Internacionais de Verão sobre o Método Kodály, em São Paulo, 1994-95 e 2001; no concerto Aluísio Laurindo Jr. – Expressões, na II Bienal Internacional de Música de Belém (Pará) – 2002; na série Uma Quarta de Música do Centur/Belém – 2003; no XVI Festival Internacional de Música do Pará – 2003, no programa Timbres da Rádio Cultura FM – 2005, na Rádio Difusora AM-Amapá e no Projeto Segunda Aberta-Goiânia – 2008.
Sua proposição artístico-pedagógico-violonística relaciona dialogicamente o folclore e o populário musical brasileiro, as estéticas euro-históricas e os recursos sonoros do instrumento, resultando em arranjos e composições originais e contextualizados, rompendo as delimitações impostas pelos paradigmas “clássico” ou “popular”. Ballade (pastores e pastorinhas), Benedicamus domino (maxixe), Prelúdio e fuga I (lundu), Passacaglia (guitarrada), Rondo (choro-canção), Impressões do Nordeste (baião), Variações sobre Frére Jacques (batuque), Neo-Samba, Suite amapaense (marabaixo/batuque/sairê/zimba) e Imprevisível (ladainha) são alguns de seus melhores trabalhos. Escreveu para outras formações: Schummannianas (piano solo), Tutti bona cordi e sinfonia (orquestra de cordas). Compôs a trilha sonora do documentário Amazônia (Ideia & Comunicação – 2003); do audiolivro Univer(s/c)idade – uma leitura da infraes-trutura, estrutura e superestrutura da UFPA no tempo-espaço (UFPA – 2008) e de campanhas publicitárias. Criou arranjos poéticos para CDs das cantoras Lucinha Bastos, Rosana Mont'Alverne e Patrícia Bastos.
Foi vencedor do I Prêmio Estímulo Altino Pimenta, na categoria de música instrumental pela Fundação de Cultura do Município de Belém – 2004.

Programa – Aluísio Laurindo Jr.

Tó Teixeira Sinto-me bem assim
Nonato Leal Lamento beduíno
Salomão Habib Toteando
Beto Oscar Batuque da murta
Sebastião Tapajós Lua joá
Albery Albuquerque Jr. O uirapuru e o violão
Claudio Santoro Fantasia Sul América
Estudo N° 1
Aluísio Laurindo Jr. Suíte amapaense
- Marabaixo
- Batuque
- Sairê
- Zimba

Programa – Nicolas de Souza Barros

Francisco Mignone Valsa-Choro Nº. 3
Dilermando Reis Flor de aguapé
Heitor Villa-Lobos Valsa de concerto (*)
Ascendino Theodoro Nogueira Brasiliana Nº 3
I. Improvisando
II. Ligeiro
Walter Burle Marx “HVL”: Saudade do nosso amigo
Mr. B-A-C-H visits Brasília
C. Guerra-Peixe Prelúdio 1:“Lua Cheia”
Carlos Alberto P. Fonseca Estudo Nº 4
Ronaldo Miranda Sonata Appaissionata
Othon Salleiro Reminiscências cariocas
Batuque

(*) Obra inacabada que foi concluída por N. S. Barros.

Duos

Luiz Otávio Braga Reponteio
Carlos Cruz (1936) Imagens do agreste
- Moderato
- Andante
- Allegretto grazioso




sábado, 10 de outubro de 2009

O Rio de Janeiro continua lindo!!!











Pessoal, acabei de chegar do Encontro de programação do projeto Sonora Brasil SESC, realizado no Departamento Nacional do SESC com representantes dos SESC de todo o Brasil.
Posso dizer que foi muito proveitoso. A troca de informações sobre a prática em todo o Brasil só nos enriquece e vaz-nos voltar cheios de gás. A foto acima é de todo pessoal no Ônibus, em nosso trajeto diário hotel - SESC - hotel.

E, só para dar o gostinho... em 2010 o Sonora Brasil reverenciará as obras dos grandes Guerra Peixe e Cláudio Santoro e, por isso, mando um link para baixar um cd lindo com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, sob regência do Ernani Aguiar executando as obras de Guerra Peixe: Tributo à Portinari e Sinfonia n2 - Brasília.
http://oserdamusica.blogspot.com/2009/07/cesar-guerra-peixe-1914-1993-tributo.html

Divirtam-se e depois a gente conversa!!!!






sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sonora Brasil - A História do Violão Brasileiro




Pessoal, nem preciso falar da maravilha que é esse projeto Sonora Brasil do SESC. Com seus temas escolhidos criteriosamente, cada ano somos oportunizados a nos deliciar com um pouco da história da música no Brasil e suas influências.

Em 2009 o tema é "História do Violão Brasileiro". Alguns dos maisores violonistas do Brasil interpretarão composições originalmente feitas para violão e compostas também por ícones da nossa história musical.

Naõ percam! A próxima etapa será no dia 30 deste mês, às 21h, GRATUITO, no Teatro do SESC Arsenal.

Abaixo release detalhado do projeto, além de release e imagens de Salomão Habib e Fabrício Mattos, violonistas da próxima etapa.

O projeto SONORA BRASIL – Formação de Ouvintes Musicais realiza programações identificadas com o desenvolvimento histórico da música no Brasil.

Com o tema VIOLÃO BRASILEIRO, em sua décima segunda edição o Projeto SONORA BRASIL traz a público um panorama da obra violonística desenvolvida no país nas últimas décadas. O painel configura-se por meio de concertos com oito violonistas intérpretes da obra de compositores das cinco regiões onde estão localizados seus estados de origem.

Em quatro etapas Daniel Wolff (RS) e João Pedro Borges (MA); Henrique Annes (PE) e Marcelo Fernandes (MS); Salomão Habib (PA) e Fabrício Mattos (PR); Aluísio Laurindo Jr. (AP) e Nicolas de Souza Barros (RJ) interpretam em mais de 80 cidades a obra de 58 compositores que contribuíram de forma significativa para a consagração do violão como um dos instrumentos mais representativos da cultura musical do país, com trânsito em todos os segmentos da música, desde a tradição oral até a música de concerto.

Cumprindo sua missão de difundir o trabalho de artistas que se dedicam à construção de uma obra de fundamentação artística não-comercial, o SONORA BRASIL consolida-se como o maior projeto de circulação musical do Brasil. Em 2009 são 331 concertos, a maioria em cidades distantes dos grandes centros urbanos. A ação possibilita às populações o contato com a qualidade e a diversidade da música brasileira, e contribui de forma significativa para o conjunto de ações desenvolvidas pelo SESC com vistas à formação de platéia. Para os músicos, propicia uma experiência ímpar, colocando-os em condição privilegiada para a difusão de seus trabalhos e o consequente estímulo a suas carreiras.

O projeto SONORA BRASIL busca despertar no público um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão de música no país, incentivando novas práticas e novos hábitos de apreciação musical, promovendo apresentações de caráter essencialmente acústico que valorizam a pureza do som e a qualidade das obras e de seus intérpretes.

Departamento Nacional do SESC


Release – Salomão Habib

Nasceu em Belém do Pará em 1965, e dedica-se a pesquisas e concertos de violão desde 1984. Compositor, intérprete e professor, atua também como pesquisador e transcritor da música indígena para violão solo.

Iniciou seus estudos eruditos com Léo Soares, no Rio de Janeiro, aperfeiçoando-se mais tarde com Henrique Pinto em São Paulo. Estudou ainda com Marcos Vinícius (Minas Gerais), mas foi com o didata Jesús Ortega, na cidade de Havana, em Cuba, que aprofundou seus conhecimentos.

Entre suas iniciativas, como incentivador da música da Região Norte, está a criação do selo discográfico Violões da Amazônia e do projeto Somar de Difusão da Música Instrumental e Vocal da Amazônia, para lançamento de novos talentos; é ainda curador da Região Norte do Instituto Itaú Cultural e foi idealizador e coordenador geral do projeto Terça Maior, pelo qual desde abril de 2001 passaram mais de 210 músicos da Região Norte, em um total de mais de 182 espetáculos musicais.

Possui 13 discos gravados, dos quais um deles produzido e gravado em Sttutgart, Alemanha, pelo selo Buch Julius. È diretor da Orquestra de Violões do Pará, formado pelo Conservatório Carlos Gomes em Belém e professor-fundador do Curso de Habilitação em Música da Universidade Estadual do Pará.

Foi solista do conjunto de música folclórica do Japão, além de compor trilhas sonoras para filmes brasileiros, tais como Conspiração do silêncio e Soldados da borracha, e para o programa Globo Repórter, da Rede Globo. Detentor de nove prêmios de primeiro lugar em concursos de composição, dentre eles o Festival de Música Popular Paraense.

Realizou com sucesso de público e crítica turnês em países como Bélgica, Itália, Colômbia, Venezuela, Cuba, Suíça, Paraguai, Portugal e principalmente Alemanha, onde realizou até o momento quatro turnês pelas cidades de Eimbehck, Northeim, Sttutgart, Frankfurt, Berlim, Kassel, Colônia e Munique.

Como pesquisador de música indígena compõe atualmente 12 Rituais Sinfônicos para Orquestra de Violões, projeto premiado com bolsa de criação artística pela Fundação Nacional da Arte (Funarte), em 2009.

Release – Fabrício Mattos

Nascido em Curitiba/PR, iniciou seus estudos musicais aos seis anos de idade, tendo aulas de teoria musical com seu pai. Aos oito, iniciou o estudo de seu primeiro instrumento, a flauta, e aos dez, violino. Aos quatorze anos, também através de seu pai, tomou o primeiro contato com o violão, e começou a fazer aulas regulares com o professor Dirceu Saggin, na Paidéia Escola de Música. Desde então esteve presente em diversos festivais de música, entre eles a Oficina de Música de Curitiba e o Festival de Música do Rio de Janeiro, e participou de aulas e masterclasses com professores como Victor Villadangos, Dolores Costoya, Hopkinson Smith, Oswaldo Colarusso, Krzysztopf Pelech, Fábio Zanon e Katona Twins.

Formou-se em 2006 no Bacharelado em Música na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), tendo aulas com o professor Luiz Cláudio Ferreira. Atua como concertista desde os 16 anos realizando recitais solo no Brasil e em países da Europa como Áustria, Portugal, Espanha, Itália, França, Inglaterra, Bélgica e Polônia. Lançou em 2007 seu primeiro CD, “España”, com obras originais de compositores espanhóis do século XX, em uma turnê nacional com concertos em dez estados brasileiros.

Participou, juntamente com outros dez violonistas brasileiros, do projeto “Violão Brasileiro”, no qual gravou uma faixa de sua autoria, além de gravar um programa solo para a TV. Atuou também como produtor da série “Violão em Câmara” e como produtor artístico da série “Musica e Espiritualidade”, em Curitiba-PR, e, na área didática, ministrou aulas de violão clássico por cinco anos na Paidéia Escola de Música, e realizou masterclasses em diversos cidades do Brasil.

Participou do Prêmio Armando Prazeres para Jovens Solistas da Petrobrás (2003), no qual conquistou a primeira colocação. Foi premiado ainda em mais de dez concursos nacionais e internacionais de música, recebendo também prêmios como “Ivor Mairants Guitar Award” (Worshipful Company of Musicians, Londres), “Picker Trust Award” (Royal Academy of Music, Londres) e “Weshow Video Award”. Recentemente Fabricio foi o primeiro músico brasileiro a ser eleito finalista do prestigioso “Alexander Tansman Competition of Musical Personalities” em Lodz, na Polônia, onde se apresentou em um recital solo em novembro de 2008.

Atualmente realiza seus estudos de mestrado em performance musical pela Royal Academy of Music, em Londres, uma das melhores instituições de ensino da música no mundo, tendo desta recebido uma bolsa parcial em reconhecimento por seu alto desempenho artístico. Nesta instituição tem como orientadores os músicos Michael Lewin, Fabio Zanon, John Mills, Timothy Walker, John Williams e Julian Bream. Realiza um intenso trabalho de pesquisa instrumental no violão, apresentando-se constantemente tanto como solista quanto camerista, em diversas formações instrumentais, buscando sempre um diferencial interpretativo que preza pela personalidade e qualidade sonora e fraseológica.

Repertório – Salomão Habib

Tó Teixeira Depois da Chuva
Bem-Bem Chimiscaruncho
Catiá Quem Sabe Chora
Choro Paraense
Vaíco Choro da Tarde
Waldemar Henrique Valsinha do Marajó
Nego Nelson O Sapato do Velhinho
Claudio Santoro Prelúdio I
Salomão Habib Amassando Açaí
Aluísio Laurindo Jr. Benedicamus Dominus
Sebastião Tapajós Soldadinho de Chumbo

Repertório – Fabrício Mattos

Edino Krieger Prelúdio
Romanceiro
Jaime Zenamon A Viúva-Negra
Bruno Kiefer Música Sem Nome
Esther Scliar Estudo n.01
Waltel Branco Choro clássico

Duos:

Salomão Habib Carimbo
Cláudio Menandro Capelinha









sábado, 12 de setembro de 2009

Mais uma...


Diário do Nordeste/ Janeiro-2006
MÚSICAGonzaguinha tributo virtual
Conciliar poesia e melodia é talvez a mais complexa labuta da expressão artística. No caso de Gonzaguinha, a isso se incluem um punhado de críticas sociais que resultam num artista completo, transcendendo a temática do amor, lugar comum na música brasileira, e revelando em suas composições (e apresentações) brilhantes expressões do inconformismo. Assim garantem fãs como o paraibano Paulo Vanderley, criador, em Fortaleza, do recentemente remodelado site oficial do cantor e compositor carioca
Homenagear um artista do porte de Gonzaguinha exige grande responsabilidade. Com ótimo layout e navegabilidade, o site oficial do cantor merece uma visita de tarde inteira a passeio. Criado há oito anos, o site foi totalmente reformulado este mês, fruto do trabalho incansável e minucioso de Paulo Vanderley, com contribuição dos cearenses Jonathan Torres, Aldo Filho e Bênny Fernandes.
O resultado da pesquisa e coleta de material que já dura mais de 15 anos é um apanhado completo e em excelente qualidade da vida e obra de um dos nomes mais importantes da música brasileira. Quer um exemplo? Gonzagão, o pai, recebeu como homenagem póstuma um belo museu na cidade de Exu (PE). Na ocasião, nenhum veículo de imprensa esteve presente no local. Imortalizar aquele momento foi responsabilidade do Sr. Paulo Marconi, pai de Paulo Vanderley, um dos colaboradores do projeto. Gerente do Banco do Brasil em Exú no final dos anos 80, Sr. Paulo presenciou momentos históricos e teve o prazer de conviver com os Gonzaga, para ele “pessoas simples e admiráveis”.
Dezenas de fotos (algumas do making off para capa de discos), a discografia completa de Gonzaguinha, vinte arquivos em vídeo, como o da inauguração do museu do Gonzagão, e até o vídeo exibido pelo Jornal Hoje com imagens do carro após o acidente fatal que tirou sua vida estão disponíveis no site para visualização e download gratuitos. Segundo Paulo Vanderley, seu pai tem em arquivo mais de 10h de gravações inéditas e outros 20 trechos em vídeo serão disponibilizados no site até abril deste ano.
A vida de Gonzaguinha definitivamente não cabe numa matéria de jornal. Além do site como fonte de referências, está em fase de produção uma biografia completa do autor, sob responsabilidade da jornalista Regina Echeverria, que tem em seu currículo as biografias de Cazuza e Elis Regina. A previsão de lançamento é até o início de 2007. Os fãs agradecem.

SERVIÇO:
GONZAGUINHAMOLEQUE CABEÇA
Por fãs como Vanderley, Gonzaguinha é considerado o maior poeta engajado da canção brasileira de todos os tempos. Por conseqüência, um dos artistas mais injustiçados pela escassa cobertura da grande mídia brasileira. Mas não só por culpa dos veículos, já que durante quase toda sua carreira, Gonzaguinha foi conhecido pela autenticidade rasgada e expressão sisuda que disfarçava sua timidez.
O que poucos sabiam é que sua seriedade foi influenciada por uma infância difícil. Filho de Luiz Gonzaga, o rei do Baião, com Odaléia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, Gonzaguinha ficou órfão aos dois anos de idade. A rotina de shows do pai obrigou-o a delegar a criação de Gonzaguinha a seus padrinhos, fato que deu margem a boatos que circulam até hoje sobre sua legítima paternidade.
A infância do “moleque Luizinho”, como era chamado, foi livre e um tanto sofrida pela ausência do pai, mas isso não fez com que deixasse de acreditar em seus sonhos e nas pessoas. Ainda aos 14 anos, compôs “From U.S. of Piauí”, que Luiz Gonzaga gravou anos depois. Porém já adulto, em 1979, o próprio Gonzaguinha constatou: “ele (o pai) não acreditava em mim pela minha formação, não tinha domínio sobre mim, temia que eu não virasse boa coisa”.
Contrariando as expectativas, em 1973, lançou o disco “Luiz Gonzaga Júnior”, cuja faixa “Comportamento Geral” merece absoluto destaque e reflexiva audição. Em meio à ditadura militar, Gonzaguinha teve coragem de alertar: “Você deve notar que não tem mais tutu / E dizer que não está preocupado (...) Você deve aprender a baixar a cabeça / E dizer sempre muito obrigado!”. Comportamento Geral foi uma desagradável alfinetada nos anos de repressão dos governos militares, especialmente do General Emílio Garrastazu Médici, e uma breve mostra das composições de duplo sentido e com teor verdadeiramente filosófico que ainda estavam por vir.
A ditadura exerceu grande influência na obra do questionador Gonzaguinha, sendo comum encontrar reflexões sobre liberdade, atitude (e sua falta), comodismo e resignação com a censura. Segundo os fãs, o DEOPS, órgão policial responsável pelo controle das ações dos “agitadores” durante a ditadura, proibiu o lançamento de várias de suas composições. Mas isso não o impediu de lançar, em 76, o “Começaria tudo outra vez”, cuja faixa “Eu nem ligo” revela a necessidade de bom senso na luta contra o regime: “Eles querem que eu / Me aborreça, estremeça / E me prenda nas cercas / Do seu circo mortal / Eu prossigo e não perco a cabeça / Vou traçando as palavras / Como eu quero e devo traçar”. Assim como em “Começaria tudo outra vez”, em vários outros discos é notória a expressão de sua insatisfação social.
O disco “Começaria tudo outra vez” tem, ainda, uma faixa curiosa. Apesar de nascido e criado no Rio de Janeiro, a influência da música nordestina nas composições de Gonzaguinha é inegável. A faixa “Erva rasteira” trouxe um estilo vocal próximo do repente, acompanhado por um forte baixo ao fundo, revelando a sonoridade típica do maracatu. Gonzaguinha mostra-se aqui visionário, já que a estética proposta por essa faixa, ainda na década de 70, é muito similar ao manguebeat, preconizado por Chico Science, nos anos 90.

Crônica de Fernando Brant

22 de setembro: início de primavera e ele estaria fazendo 60 anos. Os amigos iriam à sua casa, a Lelete prepararia um lauto jantar e, enquanto as coisas se aprontavam na cozinha, estaríamos todos, copos de cerveja nas mãos, em volta da mesa de sinuca. Nunca mais jogamos sinuca naquela casa da alameda dos Jacarandás.
Meu amigo francês, Philippe Lesage, me fala, de Paris, que comprou o primeiro disco dele (“de novo em CD, porque o LP eu comprei, por acaso, na França, em 1976, e fiquei, mais uma vez, etonnée da beleza: já tinha tudo, sua personalidade, seu talento, seu recado”). Corro e coloco para tocar aquele disco querido, início de uma obra densa e bela. “Palavras, palavras, palavras/ eu já não agüento mais/ você fala, promete e nada faz/ palavras, palavras, palavras/ desde quando sorrir é ser feliz?/ cantar nunca foi só de alegria/ com tempo ruim/ todo mundo também dá bom-dia.” A voz do artista comove, a voz do amigo dói fundo na alma e no coração.
Busco nos antigos escritos meus um texto que escrevi para o relançamento do LP Luiz Gonzaga Jr., quando o País se viu livre da censura e as canções puderam voltar aos ouvidos, às emissoras e às prateleiras de todo o Brasil. “Nos tempos do Garrastazu, Gonzaguinha já não era aprendiz. Tava tudo lá, tá tudo aqui. Quem sabe da vida sabe, não interessa que seja um menino. Interessa, sim, que continue sabendo quanto mais o tempo passe. Tava tudo lá, tá tudo aqui. As canções românticas, os boleros, o moleque, o brincalhão, o zangado, o sério, o político, o humano. O grande cantor e compositor.
O tempo passa com uma rapidez estonteante. Já são 14 as primaveras sem o companheiro de profissão, de reflexão e discussão sobre o Brasil e o mundo, de luta pelos direitos autorais. Que saudade de nossas peladas semanais, das novidades musicais que compartilhávamos, do telefone que tocava tão logo ele chegava em Beagá.
A distância faz com que a gente se acostume com a dor da perda, cicatriz que, de vez em quando, teima em sangrar. O passar dos anos, ao contrário, depura sua obra. Ouvi-lo nessa primavera de 2005 é atestar que o que ele compôs ficou cada vez melhor. Seus versos trazem verdade e consistência, não envelhecem, ganham força com o andar do mundo. As melodias têm uma vitalidade e harmonia que as faz imunes às modas. Eram belas e continuam belas. Grudam na memória e em nosso cantar como se feitas para ser eternas.
O que ele diria, hoje, do que se passa em nosso País, em nossa música? Sei é que, na última semana, no meio da noite de um hotel paulistano, ele me apareceu no sono. Me deu um abraço, nos abraçamos. Acordei com a impressão de que ele queria me dizer algo; ou era apenas uma mensagem longínqua de amizade? Era, com certeza, coisa boa, de amigo.


Publicada no jornal O Estado de Minas em 22/09/2005

Tá chegando o dia!!!!

Gonzaguinha e seu filho Daniel







Bom pessoal, está chegando o dia de nosso espetáculo de2009 e o Gonzaguinha anda batendo forte em nosso coração... O Praticutucá, mais do que nunca anda respirando, transbordando Gonzaguinha e está sendo delicioso... que obra linda e cheia de alma!



Queremos compartilhar com todos um pouquinho do que sabemos desse cara fascinante em relação a sua vida, já que em relação a obra esperamos todos vocês nos dias 18 e 25/10 no Teatro do SESC Arsenal, às 20h super em ponto. Então vai aí um pouco de Gonzaguinha...

Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 22 de Setembro de 1945, faleceu em Curitiba (PR), no dia 29 de Abril de 1991.
Gonzaguinha era filho do cantor e compositor Luiz Gonzaga e de Odaléia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, que morreu de tuberculose aos 22 anos. Acabou sendo criado pelos padrinhos Dina e Xavier.
Compôs sua primeira música “Lembranças da primavera” aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos foi morar em Cocotá com o pai para estudar. Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Economia, pela Universidade Cândido Mendes.
Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero, conheceu e ficou amigo de Ivan Lins. Conheceu também sua primeira mulher Ângela, com quem teve dois filhos: Daniel e Fernanda.Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra: Amora Pêra.
Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Movimento esse, que teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e que em 1971 resultou no programa na TV Globo Som livre exportação.
Característico por sua postura de crítica à ditadura, submeteu-se ao DOPS, assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais seu primeiro sucesso, "Comportamento geral".
Neste início de carreira, sua apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como "Piada infeliz" e "Erva rasteira". Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar seu discurso e passou a compor músicas de tom mais lírico, como "Começaria tudo outra vez", "Explode coração" e "Grito de alerta", e também temas de samba-enredo, como "O que é o que é" e "Nem o pobre nem o rei".
Em 1975 dispensou os empresáros e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos seus últimos 12 anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com sua segunda mulher Louise Margarete Martins -- Lelete e a filha deles, a caçula Mariana.
Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha morreu aos 46 anos num acidente automobilístico às 7h30 horas no dia 29 de abril de 1991, encerrando assim prematuramente a carreira deste que foi, em vida, um dos ídolos de sua geração.
Discografia:

Luiz Gonzaga Jr (1973)

Luiz Gonzaga Jr (1974)

Plano de Vôo (1975)

Começaria Tudo Outra Vez... (1976)

Moleque (1977)

Recado (1978)

Gonzaguinha da Vida (1979)

De Volta ao Começo (1980)

Coisa Mais Maior de Grande – Pessoa (1981)

Caminhos do Coração (1982)

Alô Alô Brasil (1983)

Grávido (1984)

Olho de Lince – Trabalho de Parto (1985)

Geral (1987)

Corações Marginais (1988)

Luizinho de Gonzaga (1989)

Cavaleiro Solitário (1991)
Com Luiz Gonzaga -

A Vida do Viajante (1981)

Juntos Gonzagão e Gonzaguinha (1980)